É com pesar que informo o falecimento de Paulo Ubiratan, grande jornalista que ultimamente era diretor de jornalismo na Rádio CBN/Londrina. Ele sofria de câncer. Quem deu a notícia triste foi seu filho Bruno Ubiratan, via Twitter.

É com muita dor que venho informar a morte do meu pai, o jornalista Paulo Ubiratan que faleceu a pouco no ICL. Orem por ele.
* * *
Perdemos um grande companheiro, de tantas histórias no jornalismo londrinense. Trabalhei com o Paulo na Rádio CBN, na cobertura das eleições de 2004. Perco também um companheiro colorado, muito mais apaixonado pelo Inter do que eu. Vá com Deus, Paulo.
* * *
Em março deste ano, Paulo Ubiratan recebeu da Câmara de Londrina o título de Cidadão Honorário. Ele tinha 72 anos.
Histórico - Paulo Ubiratan nasceu na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Formou-se em Jornalismo e Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi diretor da TV Piratini, Rádio Farroupilha e Diário de Notícias de Porto Alegre. Também foi fundador e diretor da TV Barriga Verde em Florianópolis (SC), e diretor de programação da TV Guaíba, em Porto Alegre (RS).

Na época da Ditadura Militar no Brasil morou por dez anos no exterior, tendo passagens pela Espanha, Portugal, Cuba e Chile. Chegou a Londrina em 1985, e a convite de Walmor Macarini ingressou na Folha de Londrina, trabalhando na editoria de Polícia ao lado do jornalista Edilson Leal, onde permaneceu por 14 anos. Sua história no rádio em Londrina começou pela rádio Cruzeiro do Sul (hoje rádio CBN) e Tabajara (hoje rádio Globo), tendo também ocupado a chefia de jornalismo da Rádio Alvorada.

Em sua atividade como repórter policial da Folha de Londrina, Paulo Ubiratan participou da cobertura do maior assalto a banco ocorrido na cidade, o do Banco Banestado, instalado à época no calçadão da avenida Paraná. Ofereceu-se como refém, tendo auxiliado a intermediar as negociações entre polícia e os assaltantes, que deixaram o banco junto com reféns em um ônibus em direção ao estado de São Paulo. Os reféns foram libertados posteriormente e os assaltantes presos na divisa do estado. (fonte: CML)