Fazendo um retrospecto, não tenho muitas eleições no currículo, mas são experiências variadas.
1989 - Meu primeiro voto. Não caio na conversa do "caçador de marajás", mas voto nulo no 2º turno;
1990 - Era universitário, mas não votei. Estava servindo ao Exército em Cascavel. Diziam que era proibido votar, mas colegas de farda votaram. De qualquer forma, tirei serviço naquele dia;
1992 - Já em Londrina, estudante de Jornalismo, vivi a eleição por dentro, como pesquisador. Pela MIX Pesquisas, empresa da família Militão, percorri vários municípios da região. Em Londrina, fazíamos 1200 entrevistas, tabulávamos à mão, mas acertamos o resultado na pinta. No primeiro e no segundo turno, quando Cheida virou pra cima de Wilson Moreira;
1994 - Conciliei o TCC do curso de jornalismo com as pesquisas. No dia da eleição, trabalhei como fiscal de urna, na apuração. Era engraçado, na época dos votos de papel ainda. Abria a urna e iam contando. Quando aparecia qualquer rabisco (os votos para deputado eram abertos), era uma briga de foice por aquele voto. O escrutinador tinha que ser quase um grafotécnico pra saber a intenção do eleitor. Ganhei uma meia dúzia de votos para o meu candidato. Parece pouco, mas para Gildo Alves era bastante.
1996 - Já na imprensa, cobri pela TV Tarobá. Lá na Tarobá dia de eleição era assim: às 6:30 da manhã tinha um café da manhã forrado, pra todos. Às 7:10, já estava todo mundo na rua. Fazíamos boletins rápidos e levávamos pra TV. É desta época minha jornada recorde. No primeiro turno, entrei às 6:30 e saí às 8:00 da manhã do dia seguinte. Passei a noite em claro lá no Ginásio do CEF, na UEL, onde acontecei a apuração. Fiquei esperando só pra colocar no vt a reação pelo resultado oficial. Não houve nada demais lá.
1998 - Também pela TV Tarobá, mas um pouco mais light. Fizemos Londrina e depois algumas cidades da região. Na cobertura da apuração, fiquei com a matéria gravada.
2000 - Ainda pela TV Tarobá, tinha todo aquele clima por causa da cassação de Belinati, ninguém sabia no que ia dar. Mesmo esquema: café da manhã forrado, boletins, e eu com o vt da eleição. Até peguei uma parte da apuração no CESA, da UEL, mas depois assumi a matéria gravada.
2002 - Essa foi uma experiência diferente. Nesse ano, eu estava no Rio Grande do Sul, Uruguaiana, trabalhando como chefe de jornalismo em uma emissora da RBS. Mal acostumado, fui cedo para a redação e fiquei ouvindo rádio. O pessoal estranhou. A ocorrência mais grave que aconteceu lá foi...não foi!
2004 - Estava recém-desempregado, acabara de sair da Folha de Londrina e da campanha de Alex Canziani, e fiz um freela para a CBN. Cada um ficava em uma região ou acompanhava um candidato. Fiquei na cola do Belinati, no 1º e no 2º turno (foto acima - sim, aquele de barba é o Diego Prazeres!).
2006 - Estava cobrindo férias na TV Coroados (edição), meu último dia foi no 1º turno da eleição daquele ano. No 2º turno, meu único compromisso foi votar.
2008 - Fiz a cobertura para a TV Paraná Educativa, apenas um vt sobre o dia inteiro de votação e boletins por telefone na apuração. No 2º turno, faremos ao vivo.