Feijão: artigo de luxo
Hoje no almoço me senti um privilegiado. Tinha feijão. O que? Feijão virou artigo de luxo. Você viu quanto está custando? Mais de R$ 5,00 o quilo. E você ainda paga e não tem garantia de qualidade. A maioria das marcas vem com milho, grãos quebrados, pedra, terra, soja e outras porcarias. Achei uma marca alternativa e paguei R$ 1,97. Não deu muita escolha, mas a economia no feijão ficou no gás gasto (gás gasto, ehehe) pra cozinhá-lo.
Aqui em casa, feijão era unanimidade: a gente sempre comprava da marca "Procopense". Ia no supermercado e já pegava essa marca direto, mesmo que fosse uma das mais caras. Isso porque era um produto bom.
Mas teve uma vez que comprei uns pacotes com tanta terra, cada torrão, que não aguentei. Liguei para a fábrica (que não é em Cornélio e sim em Guaraci). Falei com uma gerente e reclamei. Ela me pediu pra guardar os pacotes com a terra e garantiu que o representante passaria na minha casa e daria um pacote novo. Isso era numa terça e ele viria no próximo sábado. Já faz uns quatro meses e até hoje nada. Ele deve ter perdido meu endereço...
2 Responses to Feijão: artigo de luxo
Bem-vindo, Renon. Apenas uma dica: se sua idéia é criticar a mídia, de forma, digamos, impessoal, tudo bem. Se for criticar (e criticar não é falar mal, é criticar) os jornalistas, cuidado: tenho batido sempre lá no TC nessa tecla, e pode ter certeza: jornalista não aceita crítica. São seres superiores, entende? (Particularmente, perdi um emprego lá em Goiânia, na TV, por ter criticado um jornalista no blog - ele depois virou diretor) No mais, esse negócio de blog é bem legal.
Paulinho, eu adoro críticas, sempre cresci com elas, mas sei que isso falou é verdade mesmo. Obrigado pela dica.
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