Essa expressão popular retrata bem uma fase que vivi nos anos de 2005, 2006 e metade de 2007. Desempregado, eu acreditava que mandar currículos pela internet seria a opção para enconrar a recolocação. Cadastrei-me em diversos sites de empregos como E-lancers, Catho, GlobalHunters, Vagas, entre outros. Passava diariamente no blog do Alexandre Sena (Link Zero), em busca de vagas abertas e/ou concursos. Fiz vários concursos públicos, de Uruguaiana a Brasília, para jornalismo, comunicação ou não. Não passei em nenhum. Mandei meu currículo para diversas redações do país. Fazia isso todos os dias, mesmo sem internet em casa.
Algumas propostas apareciam, mas quando ia fazer as contas pra ver se compensava sair de Londrina, via que não dava. Eu podia ter ido para Bauru, Tangará da Serra (MT), São José do Rio Preto, e outros lugares por aí afora. Há cerca de 1 ano e meio parei com tudo e resolvi lutar por aqui mesmo. Engraçado que daí as oportunidades começaram a aparecer, via indicação, porque isso de currículo pela internet, banco de dados, é pura ilusão.
Mas alguns contatos daquela época volta e meia reaparecem, como o aviso de vagas do Comunique-se. Se alguém se interessar...