É inevitável falar sobre a situação da eleição para prefeito de Londrina quando encontro políticos. Eleitos ou não, eles sempre têm um palpite, quase sempre divergentes um do outro. Já encontrei gente que me disse: "isso aí não dá nada não, o Belinati assume dia 1º de janeiro. Só depois que não houver mais possibilidade de recurso é que ele cai fora". Outros dizem que o Hauly deveria assumir, sem muita explicação jurídica.

Mas hoje ouvi uma opinião interessante. A de que "o mais provável" (segundo meu interlocutor) era haver tudo desde o início, desde a formação das convenções. Pra isso deu um exemplo prático: "as coligações não são mais as mesmas", citando o caso do PPS, que começou com Barbosa e agora declarou que não está mais com o PDT. Faz sentido, afinal, será preciso calcular o tempo de TV de cada um novamente (se é que vai ter TV...)

Aí ele aventou aquilo que fiquei com a pulga atrás da orelha. Se isso acontecer, seria o momento ideal para Tercílio Turini sair candidato a prefeito, seu velho sonho. Concordo. Não sofreu o desgaste da eleição e é um nome bem conceituado, pelo menos naquele quesito que foi a tônica dessa eleição - "Ficha limpa".

Claro, pra que tudo isso possa acontecer, é preciso que a impugnação da candidatura de Belinati seja mantida, que ele tenha seu recurso negado no STF, e que a Justiça Eleitoral decida por refazer o processo eleitoral desde o início, entendendo que Belinati "contaminou" o processo.

Não deixa de ser um exercício interessante de imaginação sobre o que poderia acontecer na eleição de Londrina. E não é algo impossível, visto que o impossível já aconteceu.

Dr. Tercílio, pense nisto. Se for pro pau, meu voto é seu.