No primeiro turno, Nedson anunciou apoio a Hauly. Sua popularidade estava baixa e o tucano classificou o apoio como "declaração de voto em mim". Será que com Requião, que sofre do mesmo problema de rejeição em Londrina, vai ser diferente?
Em 2006, o governador teve menos de 30% dos votos em Londrina. Em 2008, não conseguiu fazer Cheida decolar. E agora? Requião tem estrela, mas não creio que sua participação vá além de um depoimento que ele gravou a favor de Hauly.
Agora vou confessar uma coisa: dos últimos governadores, Requião, Lerner e Álvaro Dias (e lá se vão 22 anos...), sou muito mais o Requião. Ele podem acusá-lo de tomar decisões meio autoritárias,  empregar parentes, quebrar dedo de jornalista, comer mamona, mas de uma coisa ninguém pode falar: de ficar em cima do muro. Com ele não tem meio termo. É como dizia o finado Marinósio Trigueiros: O que é, É. E o que não é, NÃO É!