Conforme eu tinha noticiado aqui, agora o cerco começa a se fechar para os donos de postos. Quem estiver lesando o consumidor com certeza vai ser pego. E vai sentar NA TROMBA DO ELEFANTE!! (ê Dalborga...)

Matéria do JL Online:

Uma força-tarefa formada por integrantes do Ministério Público (MP), Receita Federal e Estadual, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Polícia Federal, Procon, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) realiza, desde as 7 horas desta sexta-feira (3), a primeira operação de fiscalização em postos de combustíveis de Londrina. O motivo é a alta repentina e sem explicação dos preços dos últimos dias. A operação se concentra em três postos localizados na Avenida Maringá, zona oeste.

Nesta semana, o litro do álcool, que podia ser encontrado por até R$ 0,95, passou a custar R$ 1,39 em média; a gasolina, vendida por R$ 2,25, subiu para até R$ 2,49. A postura adotada pelos empresários do setor foi discutida em uma reunião de emergência na quarta-feira (1º).

Um dos integrantes da força-tarefa, que pediu para não ser identificado, informou que cada órgão está atuando dentro da sua competência. Na operação, estão sendo analisadas notas fiscais, para identificar se há sonegação fiscal ou prática de preço abusivo, e se há irregularidades nas bombas e na qualidade dos combustíveis.

Em um dos postos fiscalizados, os integrantes da força-tarefa foram impedidos de entrarem no escritório. Para ter acesso aos documentos, foi preciso que o promotor Miguel Sogaiar conseguisse uma ordem judicial. O advogado do proprietário do posto, Valter Bittar, considerou inoportuno o pedido judicial. “Não precisava disso. Fui avisado que tinha vários carros policiais no posto, isso constrange o meu cliente”, comentou.

Os integrantes da força-tarefa ainda estão no escritório do posto e não conversaram com a imprensa, que aguarda no local.

Foto: Gilberto Abelha/JL