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Desiludido por amor proibido, egípcio se castra

Um egípcio de 25 anos cortou o próprio pênis como forma de protesto contra sua família que proibiu seu casamento com uma mulher que considerava de classe mais baixa, disseram as autoridades egípcias.

O homem, identificado apenas por seu primeiro nome, Mohsen, tentou por dois anos convencer seu pai a permitir a união com a namorada. "Sem obter sucesso, o rapaz desesperadamente pegou uma faca e decepou o seu órgão genital por causa do amor proibido", disse o relatório da polícia egípcia sobre o incidente que ocorreu no domingo.

Apesar de ter sido levado às pressas ao hospital, os médicos não conseguiram reimplantar o membro do rapaz.

Autoridades informaram que o rapaz ainda estava se recuperando no hospital e que sua família mostrava profunda tristeza pelo ocorrido. A polícia disse que o egípcio vinha de uma família proeminente da província de Qena, uma das regiões mais pobres e conservadoras no sul do Egito.

Os pais do rapaz se opuseram ao namoro entre os dois jovens, argumentando que a mulher vinha de uma família pobre e que ele deveria casar com alguém de "maior nível social".

Segundo o relatório da polícia, durante os dois anos em que tentou convencer o pai, o rapaz encontrava sua namorada em segredo por causa do medo de alguma retaliação contra os pais da mulher.

A província de Qena é conhecida por abrigar as comunidades mais conservadoras do país e os casamentos na região acontecem, tradicionalmente, entre classes sociais similares.

Outra característica das uniões no sul do país é que os casamentos ocorrem, preferencialmente, entre parentes e raramente por amor. A região também abriga as antigas e famosas ruínas faraônicas de Luxor, destino de muitos turistas estrangeiros ao país.