Há dois meses fiz a postagem "Londrina, à meia-noite". Agora, aqui vai uma sequência. Antes, é preciso fazer uma introdução.
Desde ontem, estou sem carro. Ele está internado, recuperando-se após ter fumado demais. Isto me obriga a utilizar os meios de transporte coletivo. Ontem, voltei do trabalho de mototaxi. Hoje, de ônibus. Pois bem.

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Na ida, no transbordo no terminal, perguntei ao motorista: "Que hora sai o último ônibus do dia?". "Meia-noite", disse ele, "depois tem o 'Corujão'", emendou. Ok, guardei aquele horário na lembrança já sabendo que cumprí-lo seria um desafio. Não queria mototaxi, pois além do perigo de andar de moto à noite, é caro (pra ser usado todos os dias) e frio. E eu estava sem blusa. Taxi, nem pensar. Pra mim, pesado demais. (Qualquer economia é válida quando o carro está na oficina para "fazer" o motor)
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Foi dando 22:30, 22:45, 23:00, 23:15, e eu não conseguia me liberar. Fiz as contas. Para estar no terminal às 23:59, eu precisava sair 12 minutos antes. Dei uma apressada e consegui sair 23:42. Tive que deixar o Inter jogando sem poder ver o épico desfecho que aquele jogo contra o Flamengo teria. Saí correndo até o ponto e logo veio um ônibus: 312 - Santa Madalena. Ele entra pela Avenida Leste-Oeste. Ah, quer saber, vai esse mesmo.