Essa conquista vai entrar pra história do futebol mundial. O Inter chegou ao título sem um time convincente, aos trancos e barrancos, um típico título arrancado com o regulamento embaixo do braço. Em 14 jogos, conquistou 8 vitórias, 3 empates e 3 derrotas. O grande trunfo foi ter um bom ataque: 19 gols marcados e 12 sofridos.
O Inter soube vencer no momento certo, partidas cruciais que foram levando o time adiante, mesmo nos tempos de Fossati. Venceu com símbolos da garra, como Guiñazu e Bolivar; definidores, como Alecsandro e Giuliano; amuletos como Tinga e Andrezinho. Tinga, Rafeal Sóbis e Celso Roth precisaram só de 4 partidas para chegar ao topo da América. Eles chegaram ao Beira-Rio só depois da copa. Para Roth, foi o mais importante e mais fácil título da até então pouco premiada carreira. De qualquer forma, valeu.
O portal ClicRBS fez um resumo (bem gaúcho) sobre essa trajetória. Veja aqui.
Veja os gols: Inter 3 x 2 Chivas


O Inter iguala o Grêmio nas conquistas continentais.
Por anos a fio, eu era um dos poucos loondrinenses, ao lado do Paulo Ubiratan, que admitiam ser torcer para o Inter. Pelo menos que eu sabia. Mas isto está mudando. O Inter vem bem nos últimos 5, 6 anos. Por isso, tenho notado nos últimos anos uma nova geração de colorados. Meninos que prestam atenção no futebol agora, e adotam quem está vencendo no momento. E com mais esta conquista, nossa próxima safra está garantida.
Fotomontagem: clicrbs