Pra mim, esta finalíssima da NBA será melhor que a copa do mundo. Boston e Lakers é pura tradição. São 17 títulos do Boston e 15 do Lakers, muitos destes em confrontos diretos. Quando o Boston foi avançando, principalmente após passar pelo Cleveland, a expectativa era de que o clássico se repetisse. E não deu outra, apesar do Phoenix ter endurecido muito a missão da equipe angelina.
O jogo da classificação:
Meu prognóstico era de que o Lakers entraria em quadra pra jogar no máximo de sua capacidade, até porque o Suns se mostrou um adversário perigoso. Poupar-se pra arriscar tudo num último jogo em L.A. seria arriscado demais. Venceu o primeiro tempo (55-43) jogando calculadamente, sem correr riscos, controlando o placar e levou o domínio até o fim do 3º quarto. Até ali quem se destacava era Ron Artest, o algoz do Phoenix no jogo 5. Artest, que é mais habilidoso como defensor que como pontuador anotou 25 pontos.



Mas o Suns acordou com os reservas em quadra. Saiu de uma desvantagem de 17 pontos e encostou em 5, graças à dupla Nash-Stoudamire. O canadense fez 21 pontos e o ala-pivô, 27.

Aí entrou em cena aquele que resolve a parada quando a coisa tá desandando. Kobe Bryant botou a bola embaixo do braço e tratou de apagar o fogo do Phoenix. Ele fez 11 pontos nos últimos 4:33 de jogo e terminou com 37 pontos. É o segundo no ranking de quem fez mais de 30 pontos em jogos de playoff. Foram 75 vezes.
O Lakers fechou o jogo e a série: 111 a 103.